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Processador com 167 núcleos permitirá criação de olhos biônicos

Engenheiros da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, comprovaram o funcionamento de uma nova arquitetura de processadores que reúne algumas das mais interessantes características quando se fala de microprocessadores e chips em geral: ele é ultrapequeno, totalmente reprogramável, pode ser configurado para executar vários tipos de aplicações e consome pouquíssima energia.

Processador de múltiplos núcleos

O novo chip foi batizado de AsAP - Asynchronous Array of Simple Processors, conjunto assíncrono de processadores simples. Com nada menos do que 167 núcleos, o novo processador funcionou sem nenhum travamento, segundo os pesquisadores.

Como ele foi construído com a mesma tecnologia atualmente utilizada pela indústria eletrônica, o projeto poderá ser facilmente levado do laboratório para a indústria.

O processador de múltiplos núcleos foi projetado para ser utilizado no processamento de sinais digitais (DSP), com aplicações desde telefones celulares, tocadores de MP3 e equipamentos de vídeo, até equipamentos médicos de ultrassom, ressonância magnética e na criação de uma nova geração de implantes biônicos.

75 vezes menos energia

A frequência (clock) máxima de funcionamento do chip foi de 1,2 GHz, mas ele pode funcionar num ritmo menor, o que reduz dramaticamente seu consumo de energia. Vinte desses chips funcionando juntos podem efetuar meio trilhão de operações de ponto flutuante por segundo usando apenas 7 watts de energia.

"Um chip desses alimentado por uma bateria poderá funcionar até 75 vezes mais do que os chips de processamento digital disponíveis comercialmente," diz o engenheiro Bevan Baas, coordenador da equipe que projetou o novo chip.

Ainda em comparação com os DSPs atuais, o chip de 167 núcleos pode alcançar uma velocidade até 10 vezes maior, mesmo tendo apenas uma fração do tamanho. Construído com tecnologia de 65 nanômetros, o chip é um quadrado com cerca de 6 milímetros de lado.

Olhos e ouvidos biônicos

Para aplicações que requeiram menor poder de processamento, o chip poderá se tornar ainda menor. Isto permitirá seu uso no desenvolvimento de implantes para os olhos e os ouvidos, criando próteses impossíveis de serem fabricadas hoje.

Atualmente, os implantes para a retina ainda são grandes ou exigem a alimentação externa, tornando seu uso corrente quase impraticável. A captura e o processamento de imagens é justamente o elemento forte de um chip DSP como o AsAP.

Um comentário:

  1. o conteúdo no geral é bom, só precisa verificar a grafia e os sinais de pontuação ok!
    :]


    Chris**

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